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sexta-feira, 12 de março de 2010

O que fazer caso o seu educando for vitima de bullying ou agressor?

Não se deve incentivar a criança/jovem vitima a ser a ser assertiva, nem tampouco a desvalorizar o que aconteceu, a manter-se indiferente às agressões. A sua auto-estima já está tão destruída que sentir-se-á cada vez mais fracassado.

Há que explicar-lhe que é natural sentir medo e vergonha, mas que deve ser capaz de falar sobre o que está a acontecer para que o possam ajudar. Para além disso, é preciso acentuar que não tem culpa alguma naquilo que aconteceu, já que muitas vezes as vitimas consideram que fizeram algo que despoletou a agressão, pelo que carregam este pesado fardo.

É também importante chamar a atenção dos professores e marcar uma reunião com os pais do agressor, pedindo-lhes ajuda para a resolução da situação. Tanto a vítima de Bullying como o agressor, deverão ser alvo de um acompanhamento psicológico.

A vítima tem necessidade de recuperar a sua auto-estima e livrar-se do trauma que sofreu. Quanto ao agressor, é fácil perceber que um jovem que inflige dor a outro para seu bel-prazer, não pode estar emocionalmente equilibrado...

Quando o aluno é vítima

— Violência sistemática, rotineira e sem motivo aparente ocorrida dentro de escolas, o bullying pode causar dor e angústia naqueles que são vítimas dele.

— Fique atento aos sinais de que seu filho possa ser vítima de bullying. Eles aparecerão no comportamento dele. Para isso, pergunte sempre como vai a escola. Se, de repente, a resposta muda ou, ainda, o filho começa a sonegar informação, é a hora de ir buscar por mais informações no colégio, saber o que está acontecendo.

— Observe também se ele se sente constrangido com a pergunta, respondendo com evasiva ou simplesmente não dando resposta nenhuma.

— Se ele se sentir humilhado na escola, por exemplo, é preciso que o clima entre os pais e a criança ou adolescente seja muito bom para que ele abra o jogo e diga o que está acontecendo, porque a tendência é que ele busque esconder a humilhação.

— Se for mesmo constatado que a criança é vítima de bullying e a escola não assumir um papel enérgico para resolver a questão, é hora de procurar pela mudança de escola, principalmente em casos mais severos, como quando há ameaça contra a integridade física.

Quando o aluno é o agressor

— Na situação contrária, quando os pais percebem que os filhos estão praticando bullying, é preciso que eles ajam com bastante energia. Chame, converse, não ameace e dê castigo. Essas acções não resolvem, podem, inclusive, piorar a situação.

— Atenção para adolescentes muito solitários, que vivem muito sozinhos e em ambientes agressivos dentro de casa. A ausência dos pais pode fazer com que busquem a compensação fora de casa. Com isso, algumas vezes, encontram um líder que o anexa a um grupo, dando-lhe tarefas, o que pode fazer com que se sinta valorizado. Corre-se o risco de que esse grupo seja de praticantes de bullying.

— Manter a atenção sobre a maneira como o adolescente se sente em casa é uma das formas de prevenir que ele pratique bullying. É fundamental que ele se sinta bem no ambiente familiar. Deve gostar da companhia dos pais, que também precisam compreender que faz parte do crescimento o processo em que descartam a sua companhia quando estão em grupos de outros adolescentes. Mas é negativo e um mau sinal quando o adolescente rejeita sistematicamente seus pais, como estar em casa e não querer estar na presença deles.

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